segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Aos meus queridos alunos 

Valeu a pena?
 
Valeu a pena? Sim, valeram a pena os dias de angústia, de cansaço, de tédio e exaustão. Valeram a pena todos os passos pelo caminho traçado. Cada momento vivido nessa louca correria em busca de um objetivo em comum valeu a pena.
E agora que não mais irão de mãos dadas e juntos continuar a jornada de suas vidas? E agora que deixam, para também seguirem seus caminhos, os companheiros de longa data? E agora que a estrada se estende ao longe até se perder de vista? Caminhemos.
Navegar é preciso. Não podemos esquecer que, embora a alegria do presente exista, o futuro reserva outras a mais. Se antes a força do conjunto amparava as quedas, hoje estão preparados para agüentar as tramas da vida. Deixar para trás momentos plenos de união e companheirismo é doloroso, mas não podemos nos estagnar no tempo. É necessário seguir em frente, buscar nossos objetivos com muito esmero e dedicação, para encontrar o novo.
A amizade fica, assim como o respeito e as boas lembranças jamais serão esquecidas. O tempo não pára e precisamos dar continuidade à vida. Nossos meninos, outrora indefesas crianças, agora estão diante do seu próprio tempo e suas escolhas hoje refletirão o amanhã.
Este ano foi especial para todos nós, professores, pais e amigos. Confirmamos que o esforço feito em prol de uma boa educação para nossos alunos valera realmente cada gota de suor, cada lágrima, cada sorriso na construção do caráter de cada um desses alunos da maior escola de todas, a vida.

Este foi um ano especial para todos nós pela alegria desta etapa concluída com êxito, da perspectiva para o caminho vindouro. Não chegaram ainda ao fim, pois a jornada é longa, mas temos a certeza de que o caminho futuro reserva gratas surpresas.
Por isso afirmo a vocês: sim, valeu muito a pena.

domingo, 27 de novembro de 2011

REVISÃO - CNEC FELIPE TIAGO GOMES - 3o ANO


1) Quais atividades compoem o setor terciario e por que o Brasil, a maioria da população se concentra nesse setor?

R) As atividades do setor de bens e serviços, a falta de mão  de obra qualificada e investimento em educação

2) A pirâmide brasileira apresenta significativas mudanças, principalmente apartir da decada de 1970. Cite que mudanças foram estas dizendo quais foram os fatores responsaveis.

R) Estreitamento da base, redução da taxas de natalidade, campanhas governamentais pelo fato do Estado não estar conseguindo mais desenvolver políticas públicas para atender a demanda, inserção da mulher no mercado de trabalho para suprir as necessidades da familia, pois o custo de vida aumentou

3) Aponte as consequencias dessas mudanças.

R) Espero uma resposta pessoal dentro do conceito explicado

4) Elabore um desenho de uma piramide etraria que predomine alta taxa de natalidade e baixa expectativa de vida.



 









5) Conceitue país populoso e país povoado.

R) Populoso é quando um país ou cidade tem muitos habitantes, dizemos que é populso. e povoamento é a densidade demográfica de uma cidade ou país, é quando uma área é habitada.
Tem países que são populosos, mas são pouco povoado, como é o caso do Brasil, a densidade demográfica é baixa.

6) Que elementos sao necessarios por partes das politicas publicas para melhor aproveitamento da PEA.

R) Investimento em educação básica para prearação de mão de obra, que chegará ao mercado de trabalho mais bem preparada para geração de riquesa

7) Como o processo democratico pode interferir na configuração do IDH de um país.

R) Um país com processo de construção de democracia não consolidado não constrói responsabilidade de investimentos adequados que garanta qualidade de vida para a população





8) Que medidas foram adotadas no Brasil para minimizar as consequencias do envelhecimento da população.

R) Uma das principais foi a reforma previdenciária

9) Relacione fatores redutores da taxa de natalidade no Brasil.

R) Transição demográfica, ampliação da participação da mulher no mercado de trabalho etc..

10) Interpretando uma piramide etaria, o que representa cada parte dela? E o que deve ser feito em cada parte dela?

CORPO

BASE

TOPO

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MATÉRIA DA VO 3101 E 3102 OLAVO BILAC

  • GEOESTRATÉGIA
  • DINÂMICA DO MERCADO
  • NOVAS RELAÇÕES NO MUNDO - QUEDA DO MURO DE BERLIM
  • NOVO CONCEITO DE ESATDO-NAÇÃO A PARTIR DA GLOBALIZAÇÃO
  • PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO PÓS GUERRA-FRIA
  • UNIÃO EUROPEIA - TRATADO DE MAASTRICHT
  • DESEMPREGO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO

MATÉRIA VO TURMA 3301

  • A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E A REALIDADE
  • CULTURA DA SOJA - ÁREAS DE CULTIVO
  • LUTAS PELA TERRA - MOTIVAÇÃO
  • RELAÕES CAPITALISTA NO CAMPO
  • AGRICULTURA FAMILIAR
  • REFORMA AGRÁRIA
  • CARACTRÍSTICAS DA AGRICULTURA COMERCIAL
  • PROBLEMAS AMBIENTAIS RELACIONADOS A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA

,MATÉRIA VO 3201

  • INDUSTRIALIZAÇÃO - AGRONGÓCIO
  • PERIODO DE JK A GEISEL, CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS
  • ATIVIDADES INDUSTRIAIS - CARACTERISTICAS
  • PLANO DE METAS
  • SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
  • CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
  • CARACTERÍSTICAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA - TRANSFORMAÇÕES NO ESPAÇO GEOGRÁFICO
  •  INDUSTRIAS SIDERÚRGICAS
  • FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO
  • DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL

Matéria da VO 2901 e 2902 Olavo Bilac

  • GLOBALIZAÇÃO - BLOCOS ECONÔMICOS
  • FMI - ATUAÇÃO E FUNCIONAMENTO
  • BOLSA DE VALORES DA ASIA
  • IMPACTOS NEGATIVOS DA GLOBALIZAÇÃO
  • PROTECIONISMO
  • ATIVIDADE ECONOMICAS TECNOLÓGICAS E A LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DAS NOVAS INDUSTRIAS
  • CAPITAL TRANSNACIONAL
  • PAISES DESENVOLVIDOS E

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Matéria da VD 3301

Plano Diretor
Lei de zoneamento
Interferências do Plano diretor
estatuto das cidades
Poluição ( conceito)
Poluição atmosférica
Lixo (problemas)
Lixo sólido
problemas ambientais urbanos


Matéria VD 3201

Problemas e dificuldades da navegação fluvial
Principais caracte´risticas da hidrografia brasileira
Identificação no mapa da bacias brasileiras
Fatores geograficos 
Regimes hidrográficos
Regime hídrico e clima
Transposição do Rio São Francisco
Impactos ambientais das hidrelétricas





Matéria da VD 3101 e 3102 - Olavo Bilac

Geopolítica Mundial ( conceito)
Fim da 2a. Guerra - Classificação mundial
Revolução tecnlógica
Aspectos negativos da globalização
Dominação dos paíse ricos
Facilidades na circulação de capital finaceiro



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

turmas 2901 e 2902 Olavo Bilac - Matéria da VD

  • Ocupação da Austrália 
  • Aspectos Fisiográficos da Oceania
  • Características dos grupamentos de Ilhas
  • Clima da Austrália ( características)
  • Cálculos de escalas
  • Unidades federativas e suas características
  • Situação dos Aborígenes
  • Movimentos migratórios

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PETRÓLEO 2

A primeira descoberta de petróleo com re-percussão comercial ocorreu nos EUA, em 1858. Logo surgiria naquele país um famoso magnata do petróleo, Rockfeller, dono da Standard Oil, que sem demora se impôs como verdadeiro império petrolífero. Para competir com esta potência apareceu a Shell.
No Oriente Médio, a primeira exploração de petróleo se deu na primeira década do século passado, por iniciativa do inglês William Knox D,Arcy, que conseguiu do governo do Irã (na época, Pérsia) a concessão de mais de dois terços do país para exploração, por 60 anos. William logo se uniria a outros grupos privados, criando a empresa petrolífera Anglo-persian.
Mais tarde, em 1914, o governo inglês se interessou pela empresa devido à importância do petróleo num momento em que esta fonte de energia já era muito usado no mundo, e, sem demora, torna-se dono da maioria das ações desta empresa. É o surgimento da primeira estatal do mundo.
Os ingleses levavam a quase totalidade dos lucros provindos do petróleo, deixando apenas migalhas para o Irã . Faziam o mesmo em outros países do Oriente Médio, onde também imperava seu controle da produção e comércio de petróleo.
Por seu lado, vendo sua riqueza principal ser levada pela Anglo-persian (posteriormente, Anglo-iranian), pela Shell e pr multinacionais americanas que também já avançavam na região, os países do Oriente Médio começaram a se revoltar e a impor regras de participação nos lucros da produção de petróleo, tendo de enfrentar conspirações e até mesmo ações militares de potências que estavam por trás de tais empresas. Crescia o sentimento nacionalista na região. Em 1951, o governo de Mossadeg decidiu nacionalizar a Anglo-iranian. Veio a reação da Inglaterra e de outras potências capitalistas, que promoveram o bloqueio à venda do petróleo iraniano. A economia do país entrou em colapso e o governo estadunidense, por meio da CIA, organizou um golpe de Estado para derrubar Mossadeg, chefe do governo nacionalista do Irã. O xá Reza Parhlevi, de inteira confiança de norte-americanos e ingleses foi colocado no poder.
Esse golpe não inibiria as lutas nacionalistas do Oriente Médio, e as vitórias começaram a acontecer. Os países começaram a melhorar significativamente sua participação nos lucros do petróleo. Dessa marcha nasceu a OPEP(Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
No início dos anos 1970, veio a escalada de nacionalizações das empresas petrolíferas. Os árabes demonstraram que jamais desistiriam serem donos de seu petróleo.
Nesse contexto, com os Estados Unidos na condição de país maior dependente de petróleo, com maior consumo mundial, outra coisa não se poderia esperar senão atos de agressões a países da região, o que explica não só a ação militar contra o Iraque em 1991, como também a criminosa invasão àquele país em 2003, verdadeira guerra de extermínio contra um povo.
Na América Latina
Na América Latina a questão do petróleo não seria diferente. As empresa petroleiras estaduniedenses e inglesas já a partir das primeiras décadas do século passado deixavam apenas migalhas para os países de onde tiravam o petróleo. Foi o que aconteceu com a Venezuela, a Argentina e o México. Também aqui, em nosso continente, os povos começaram a conscientizar-se de que enquanto as multinacionais do petróleo aumentavam assustadoramente seus lucros, as populações latino-americanas se viam vítimas de empobrecimento crescente.
Desta reação nasceu, em 1921, a YPF, estatal argentina sob a liderança do General Mosconi, que via a ameaça iminente de as próprias forças armadas de seu país ficar sem combustível, porque a produção de petróleo estava sob controle de empresas estrangeiras. No México, após lutas e mais lutas, o governo de Cárdenas nacionalizou o petróleo, arrancando-o do domínio inglês e norte-americano. Teve, por isso de enfrentar todo tipo de ação internacional das empresas estrangeiras e seus governos.
Na Bolívia, o governo seguiu o mesmo caminho, criando YPFB, nacionalizando o gás e petróleo. Peru, nos anos 1960, Colômbia Venezuela e Equador também criaram suas estatais.
Hoje, existe uma discussão entre amplos setores sociais dos povos latino-americanos para que a defesa do petróleo da América Latina – em torno de 10% das reservas mundiais – se dê de maneira unificada, no âmbito da estratégia da unidade dos povos da região. E vêem com preocupação a reativação da 4ª Frota norte-americana, em mares da América do Sul, uma das regiões de maior reserva petrolíferas, depois do Oriente Médio.

PETRÓLEO.

O Estado e a exploração de petróleo no Brasil



Durante o Império, até 1938, qualquer empresa, nacional ou estrangeira, podia explorar petróleo no Brasil. A partir daquele ano, até 1953, qualquer brasileiro disposto a esta atividade estava permitido a fazê-lo. Não pesquisava nem explorava petróleo porque não tinha recursos para isso. E os grupos estrangeiros durante tanto tempo em que pode-riam fazer investimentos na busca de petróleo não tiveram interesse, alegando sempre que o Brasil não tinha petróleo; na realidade, o que queriam era deixar as nossas reservas preservadas para um momento em que lhes conviessem explorá-las. Enquanto isso, o Brasil continuaria importando petróleo produzido por na Venezuela e outras regiões.
Efetivamente, só o Estado teve interesse em fazer pesquisa explorar o petróleo, principalmente a partir da segunda década do século passado, contratando geólogos e comprando sondas. Graças a investimentos do Estado, o país descobriu, em 1939, em Lobato, na Bahia, o primeiro poço de petróleo.
Depois de muitos gastos do Estado, não podendo mais dizer que o Brasil não tinha petróleo, empresas estrangeiras fizeram todos os tipos de pressão para se apoderarem dessa riqueza, com apoio dos governos dos Estados Unidos e da Inglaterra. Deram-se mal, porque, àquela altura, o sentimento patriótico de nosso povo crescia sem parar. Enfrentando multinacionais do petróleo, foi lançada em 1948 a histórica campanha O Petróleo é Nosso. Milhões de patriotas foram à ruas: setores militares, trabalhadores, estudantes, intelectuais, alguns partidos políticos etc. Uma luta cheia de heroísmo, enfrentando repressão e morte, com gente dando o seu próprio sangue para que o petróleo fosse do nosso país.
Veio a vitória em 1953. Os brasileiros derrotaram os grupos estrangeiros, Standard Oil e Shell, e os impérios que estavam por trás deles. Surgiu a Petrobrás. Uma das maiores empresas de petróleo do mundo. A primeira em exploração de petróleo em águas profundas. Orgulho nacional.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

Urbanização Brasileira

Um breve resumo…
Clique nos mapas para uma melhor visualização em outras janelas.
Urbanização é o crescimento do urbano, o meio de vida da cidade (centro polarizador da região – as maiores mostradas em círculos amarelos no mapa que segue). Essa transformação quantitativa e qualitativa das cidades e municípios no Brasil respondem por uma remodelagem tanto urbana quanto rural. Segundo o IBGE, é considerada população urbana quem vive dentro do perímetro urbano de cada município.
Mapa de urbanização brasileira. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 171.
As cidades crescem conforme suas categorias dimensionais (tamanho conforme a população que nele precisa habitar, viver, trabalhar), funções urbanas (portuária, turística, industrial, administrativa, religiosa… quanto mais funções, maior é o centro urbano) e setor terciário diversificado (uma rede de serviços mais desenvolvida com bens e serviços de consumo raro significa um centro urbano mais estruturado). Dentro da hierarquia urbana as cidades são classificadas desde uma escala local até uma escala global.
Mapa de crescimento das capitais 1872/2000. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 172.
Exemplo conforme a divisão do IBGE que divide em 12 os principais centros urbanos do Brasil (veja mapa que segue):
  • Grande metrópole nacional  – São Paulo (19,5 milhões de hab. na região metropolitana em 2007)
  • Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília (11,8 e 3,2 milhões de hab. na região metropolitana em 2007) com polarização menor que São Paulo. São Paulo e Rio de Janeiro também são consideradas metrópoles globais e megacidades (segundo a ONU, cidades com mais de 10 milhões de habitantes). Uma cidade global pode não ser megacidade. Ex: Zurique, Suíça, pois tem 1,1 milhão de habitantes (2009).
  • Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre com poder de polarização em escala regional.
  • Capital regional – subdivididas em níveis A, B e C.
  • Centro sub-regional – subdivididos em A e B.
  • Centro de zona – subdivididos em A e B e exercem polarização apenas nas cidades vizinhas e dispõesm de apenas serviçoes elemnetares.
  • Centro local – cidades que atendem apenas a sua população local e não polarizam outro município.
Mapa de hierarquia urbana no Brasil. Fonte: COELHO; TERRA, 2005, p. 422.
A mobilidade da população associada à quantidade de oportunidades oferecidas pelos centros urbanos fizeram do êxodo rural o mais importante movimento populacional no Brasil do século XX. Um país que até a década de 1960 era predominanatemente rural passa a ter a maioria da população morando em cidades na década de 1970 e o índice de população rural tem diminuído nas décadas posteriores (em 2008, aproximadamente 84% da população do Brasil é urbana). Portanto, a população, fortemente estimulada por esse sonho de mobilidade espacial e social campo/cidade, foi uma das principais vertentes de modernização (HERVÉ, MELO, 2008, p. 170).
A mobilidade demográfica segundo Sene e Moreira (2010, p. 623) pode ser dividida da seguinte forma: até a década de 1930, as atividades econômicas eram ditadas pelas metrópoles e a ligação era frágil com mobilidade em escala regional; a partir da década de 1930 houve uma melhora nos transportes e telecomunicações facilitou a unificação do mercado polarizado na região Sudeste com São Paulo e Rio de Janeiro atraindo um grande contingente populacional; entre 1950 e 1980, o êxodo rural foi intenso e as áreas metropolitanas cresceram consideravelmente Destaque para o Sudeste e Sul que receberam muitos migrantes devido ao processo de crescimento industrial; da década de 1980 aos dias atuais, nota-se um crescimento maior nas cidades médias e metrópoles regionais devido às oportunidades oferecidas nesses locais causando inclusive o processo de desmetropolização que gera uma desaceleração no crescimento populacional de regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro (ADAS, 2004, p. 225). Mesmo assim a polaridade exercida pelas metrópoles do Rio de Janeiro e São Paulo é tida como centralidade máxima (vide mapa).
Mapa de polarização das cidades brasileiras. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 176.
Principais regiões metropolitanas brasileiras. Nota-se a mancha da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – RIDE de Brasília com uma mancha maior que as da região Sudeste. A intensidade urbana e influência exercida pela RIDE é menor que as regiões metropolitanas do Sudeste e sua espacialidade é mais horizontalizada, por isso a extensão da mancha de influência que chega a municípios de Goias e Minas Gerais. As regiões metropolitanas brasileiras a partir da Constituição de 1988 passaram a ser delimitadas por legislação estadual (antes a delimitação era determinada por lei federal) e em 2009 o Brasil encontrava-se com 29 regiões metropolitanas.
Até a década de 1940, aproximadamente 90% da população brasileira se concentrava em até 200km do litoral e principalmente no Sudeste e Sul do país com uma primazia das metrópoles, as capitais, que exerciam um papel superior dentro da hierarquia urbana. Conforme Hervé e Melo (2008, p. 172), as cidades que não são capitais e têm mais de 500 mil habitantes concentram-se no Sudeste. Mesma região que a única megalópole brasileira está em formação (junção de duas ou mais metrópoles pelo processo da conurbação – união física entre dois centros urbanos).
Megalópole SP/RJ em formação no curso da Via Dutra. Fonte: COELHO; TERRA, 2005, p. 420.
A interligação física e a intensificação de fluxos (materiais e imateriais) formam a rede urbana, os troços instalados em diferentes períodos que contribuem para articulação regional entendido em Milton Santos, na sua obra A natureza do espaço, 2002, p. 263.
A urbanização desordenada e a falta de planejamento urbano, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização (vide mapa que segue) e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros – cerca de 28% da população – vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
Fonte: HERVÉ, MELLO, 2008, p. 193.
Nota-se que junto a todo o desenvolvimento cresce também as desigualdades que se concentram na cidade chamada de informal, as favelas que cresceram desordenadamente e com maior velocidade nos grandes centros urbanos, como mostra o mapa e a figura que segue.
Favela na Av. Vasco da Gama em Salvador/Ba. Fonte: Foto do autor em 2007. Na foto abaixo, a imagem de satélite mostra a mesma favela com uma seta em vermelho indicando de onde a foto acima foi tirada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Natureza do Território - Arcabouço Geológico Brasileiro - Turma 3201 Olavo Bilac


A superfície terrestre é a camada sobre a qual atuam as sociedades, produzindo o espaço geográfico. Então há um meio natural prévio à humanidade (foi constituído antes).

O ser humano atua sobre o ambiente imprimindo-lhe novas características, ele é um ser social, é a sociedade que produz o espaço geográfico.

O meio natural é fruto de processos físicos e bioquímicos, resultantes da dinâmica energética interna do planeta e da dinâmica externa.

Esse meio natural é em primeiro lugar ativo, se encontra emestado de fluxo permanente.

Para decifrar as dinâmicas da natureza é indispensável conceituar o tempo geológico, que se distingue radicalmente do tempo histórico ao qual está habituada a sensibilidade humana. Essa distinção não é apenas quantitativa,mas também qualitativa.

A escala de milhões de anos não faz parte de nossa história, assim o essencial é estabelecer relações significativas entre as paisagens naturais e os processos de longa duração que as produziram.


Não podemos contrapor o ser humano à natureza, o ser humano é parte do mundo natural e compartilha a biosfera com os demais organismos. A importância da humanidade é seu poder de transformação extensiva e intensiva do ambiente.

domingo, 7 de agosto de 2011

Conteúdo da recuperação 2901 e 2902 - Olavo Bilac

  • Europa
  • União Europeia
  • Regionalização Norte e Sul
  • Eonomia Planificada
  • Espaço Geográfico antes e depois da 1a Guerra Mundial
  • Implantação do Socialismo 
  • Europa Oriental

Conteúdo prova de recuperação turmas 2801 e 2802 - Olavo Bilac

  • Atividades econômicas dos países do Sul
  • Sociedades pré colombianas
  • Linguas pré colombianas
  • Características sócioeconômicas da América Latina
  • Cuba
  • América Central
  • Democracia

http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?copy


Conteúdo da recuperação turma 3201 - Olavo Bilac

  • Ação do estado na economia
  • Características do Terceiro mundo
  • Capitalismo comercial
  • Dependência dos países subdesenvolvidos
  • A ciência e o capital
  • Industrialização Tardia
  • Política escravista
  • Miscigenação
  • Regionalização/IBGE

Conteúdo da recuperação turma 3301 - Olavo Bilac

  • Implantação da indústria no Brasil
  • Governo JK e Militar
  • Transformações no espaço geográfico a partir da industrialização no Brasil
  • Indicadores demográficos e suas características ( taxa de natalidade, mortalidade, movimentações populacionais ...)
  • Mobilidade populacional

Conteúdo da recuperação das turmas 3101 e 3102 - Olavo Bilac

  • Importância da Geografia
  • Evolução da Geografia
  • Cálculo de escala
  • Como se produz o espaço georáfico
  • Fases da Revolução Industrial
  • Terceira Revolução Indiustrial
  • Fatores locacionais da Terceira Revolução Industrial
  • Características da OMC ( Organização Mundial do Comércio)
  • Características sócioeconômicas da China

terça-feira, 26 de julho de 2011

Vestibular UERJ

Atenção, vestibulandos! Inscrições do vestibular UERJ prorrogadas.
1º de Agosto é a data limite para as inscrições. Dia 3 de Agosto o prazo para o pagamento da taxa (quem não conseguiu isenção).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ISOLAMENTO

CAROS ALUNOS,  ME DESCULPEM A AUSÊNCIA, APÓS ALGUNS DIAS DE ISOLAMENTO VIRTUAL, MINHA INTERNET E MEU TELEFONE VOLTARAM A FUNCIONAR E ACREDITEM, FUI MUITO BEM ATENDIDO PELA VELOX. DESDE O ATENDIMENTO POR TELEFONE COMO PELOS TÉCNICOS QUE VIERAM NA MINHA RESIDÊNCIA!!

resposta ao defensor de Cabral

O Atendimento pode até ser bom , desde que haja médico para trabalhar,de boa intençao o inferno está cheio, e as contas na Suíça também!Não se iluda meu caro!
Ele foi eleito Senador prometendo a linha 3do metrô. Foi eleito Governador pela primeira vez, prometendo melhores condições de trabalho para o funcioalismo público, e pela segunda vez prometendo acabar com a violência no Rio, e agora o próximo fiasco , adivinha, as obras para a copa e para as olimpíadas!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

UPA -24 HS - DEVIA SER UFA NENHUMA HORA

O Sr. Governardor do Rio, Sr. Sérgio Cabral ao invés de passear com tudo pago na Bahia, devia visitar nos finais de semana as UPAS do Rio, para verificar a falta dos médicos que ele paga para trabalhar e não aparecem, imaginem se ele sofrer algum mal estar e precisar dos serviços médicos. Áh, esqueci, provavelmente algum empreiteiro irá pagar as despesas em um excelente clínica particular para ele!

domingo, 12 de junho de 2011

GOVERNO DO ESTADO- UM DIA EU DISSE QUE ELE ERA UM ENGODO

Bombeiros R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médicos R$ 1.260,00 para manter a vida.
E o Sérgio Cabral? Ganha R$17.000,00 para FERRAR  a vida dos outros!
(copie e cole se quiser e faça parte da campanha dos Bombeiros

domingo, 5 de junho de 2011

Assunto da verificação discursiva 3201 - Olavo Bilac


REVISÃO PARA TURMA 3201 – OLAVO BILAC

LEI EUZÉBIO DE QUEIROZ
SOCIEDADE COM HÁBITOS ESCRAVISTAS
MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA E  MOVIMENTOS DE PRESERVAÇÃO DA CULTURA AFRICANA
CONFIRMAÇÃO DOS DIREITOS DOS QUILOMBOLAS
LEI ÁUREA
BRANQUEAMENTO DA SOCIEDADE
MARCO DA INDIGNAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO BRASIL
LEIS SEGREGACIONISTAS
MITO DA DEMOCRACIA RACIAL

quarta-feira, 1 de junho de 2011

LESTE EUROPEU - TURMA 2901/2902 OLAVO BILAC




Divisão anterior a 1989, quando a Europa era dividida entre a União Soviética e países socialistas (laranja) e o bloco capitalista (cinza)





O Leste Europeu, também conhecido como Europa Oriental, é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, frequentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.

Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, a maioria dos países da região, apresentam várias similaridades tais como a presença forte do idioma eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso boa parte dos países da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1989.

A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista, delimitada pela simbólica Cortina de Ferro. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existiam duas Europas Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.

Divisão contemporânea da Europa por regiões de acordo com as Nações Unidas:
██ Leste Europeu









No imaginário comum ocidental bem como na maioria das fontes ocidentais, o Leste Europeu é quase sinônimo do termo "países europeus pós-comunistas" (a única diferença é que atualmente já ninguém considera o território da antiga Alemanha Oriental parte do Leste Europeu).

Existem tentativas de transformar o Leste Europeu num termo puramente geográfico, diminuindo ou liquidando por completo a sua conotação histórica. É por isso que algumas fontes incluem no Leste Europeu a Grécia, e também às vezes o Chipre e a parte europeia da Turquia (países que nunca adotaram o regime comunista).

Uma outra tentativa de acabar com a conotação histórica do termo Leste Europeu foi feita pelas Nações Unidas, que na sua divisão das regiões do mundo excluem do Leste Europeu todos os países que integravam a antiga Iugoslávia e a Albânia (que fazem parte do Sul Europeu) e os países bálticos (que fazem parte do Norte Europeu).

Os habitantes e fontes nos países europeus pós-comunistas utilizam o termo Leste Europeu normalmente apenas em relação a países mais a leste geográfico da Europa, isto é, à Rússia, à Ucrânia, à Bielorrússia e à Moldávia. Os países situados a sul da Romênia, da Hungria e da Croácia são designados como os Balcãs, enquanto a Polônia, a República Checa, a Eslováquia, a Hungria, a Eslovênia e, ás vezes, a Croácia são normalmente designados como Europa Central.
Alguns habitantes dos países pós-comunistas da Europa Central bem como dos países bálticos consideram frequentemente o termo Leste Europeu utilizado em relação aos países deles como pejorativo do ponto de vista cultural (o que tem muito a ver com o fato de este termo ter sido definido e usado por nacionalistas alemães dos séculos XIX e XX em relação a povos localizados a leste da Alemanha em contextos racistas, que tinham como objetivo provar a inferioridade desses povos em relação à cultura germânica), errado do ponto de vista geográfico (grande maioria dos centros geográficos da Europa está localizada naqueles países ou muito perto deles, alguns até a leste deles, nas partes ocidentais da Bielorrússia e da Ucrânia) e obsoleto do ponto de visto político - depois do fim da Cortina de Ferro o uso do termo Leste Europeu em relação a todos os países europeus pós-comunistas perdeu qualquer sentido, uma vez que atualmente referir-se-ia aos países tão diferentes como a Eslovênia, uma país desenvolvido, membro da NATO, União Europeia e com o PNB per capita maior do que o de alguns países da Europa Ocidental, e o Azerbeijão, um país em vias de desenvolvimento, sendo o único ponto em comum entre estes países o passado comunista. A insistência em utilizar o termo Leste Europeu da mesma forma que foi utilizado durante a Guerra Fria cria situações absurdas, como a de incluir em grupos diferentes países-irmãos que são a Finlândia e a Estônia, que partilham os mesmos valores, sistema econômico, político, religião e têm tradições, línguas e localização geográfica parecidas.

Classificação do CIA World Factbook:
██ Leste europeu
██ Sudeste europeu
██ Transcontinental



O Leste Europeu apresenta relevo mais acidentado que a média da Europa Ocidental, incluindo diversas cadeias montanhosas, cordilheiras e serras, como os Cárpatos e os Urais. O clima é predominantemente continental temperado e, no verão, as temperaturas podem oscilar de 24 °C a 35 °C. Os invernos, contudo, são severos, com neve e frequentes temperaturas abaixo do 0 °C. A vegetação, mais densa e menos devastada, é rica em florestas de pinheiros (beneficiando a indústria madeireira na região, a maior da Europa). Além disso, possui um sistema hidrográfico muito amplo, com rios de longa extensão, que deságuam tanto no Mar Negro quanto no Báltico. Entre os maiores, contam-se o Danúbio, o Volga, o Dnieper, o Dniester, o Sava, o Drina e o Don. Na área da antiga União Soviética, o curso natural dos rios foi aproveitado para a construção de grandes canais navegáveis entre eles